Ribeiro Turma de 1971
40 anos depois, estamos aqui. Encontro, reencontro, não importa o nome. O importante é nos revermos e nos reconhecermos apesar de todas as mudanças.
quinta-feira, 28 de junho de 2012
O TEMPO, ESSE ENIGMA
O tempo, em
nossas vidas, é uma força enigmática. No último domingo, tive uma experiência
marcante nesse sentido. Pela primeira vez, experimentei a sensação real de
entrar em um túnel do tempo. Isso mesmo. Voltar quatro décadas em questão de
segundos. Cheguei ao local marcado para o encontro e lá estavam pessoas que não
via há quarenta anos. É isso mesmo.
Viagem impressionante. Que susto. Convivemos com o tempo diário, da rotina, do
trabalho, dos minutos, das horas ; de repente voltar quarenta anos é como um renascimento,
um retorno incrível, impressionante, quase um segundo parto.
Quando
criança, eu assistia à série Túnel do
Tempo, em que os personagens eram transportados para épocas remotas. Agora, bem distante da minha
infância, viajo até minha adolescência, reencontrando
colegas e amigos de quatro décadas atrás.
Não sou do
tipo nostálgico, que fica buscando o passado num processo de recuo permanente.
O presente me atrai mais, com todas as mudanças e os riscos que ele traz. Mas
não posso deixar de transmitir a minha emoção por ter reencontrado colegas com
quem convivi há mais de quarenta anos no colegial do Joaquim Ribeiro.
É como se o
tempo voltasse, os rostos de hoje se transformassem em faces adolescentes e nos
comunicassem que as mesmas pessoas
daquela época estão ali , íntegras em sua essência, cada uma com uma trajetória de vida, uma
história que se cola a outra, a partir daquela em que nos conhecemos.
No primeiro
momento, veio uma sensação de
estranhamento, que deve ter tomado a todos, aos poucos nos familiarizamos e reconhecemos naqueles
rostos nós mesmos , porque fizemos parte
de um só enredo que tem muitas nuances, conflitos, instantes mágicos e outros
que ainda estão encobertos por uma nebulosa, mas que poderão vir à tona a
qualquer momento.
Descobri:
viajando ao passado, fazemos uma incursão em nós mesmos e no universo daqueles
que têm uma relação conosco que nunca se apaga. A memória busca na trama do
reencontro fios que se ligam, que criam novas sinapses a partir da velha
experiência que se renova.
Do ontem
para o hoje e do hoje para o ontem, abrimos pontes, que acionam novos encontros
e abrem os nossos sentidos para conhecer um pouco melhor esse senhor enigmático
e misterioso que é o tempo.
Ele de
repente nos surpreende, nos chama, aguça os nossos sentidos e nos comunica que
a vida não é estática e caminha nas mais variadas direções e que é necessário
estar aberto a ela sempre.
O que é sonho, o que é realidade? Perguntas vêm à minha
cabeça. Situações vividas e recuperadas, outras ainda perdidas. É bom viajar.
Uma das maneiras é reencontrando pessoas e perceber que há um vínculo que se
refaz, mesmo que em todo esse período não tenhamos tido consciência disso.
Maravilhosa a trama dos encontros, desencontros e reencontros que se dão em nossa odisseia
humana tão surpreendente e rica.
Jaime Leitão
é cronista, poeta, autor teatral e professor de redação.
Crônica
publicada no Jornal Cidade e no Jornal de Piracicaba, na edição de 28-06-2012
quarta-feira, 27 de junho de 2012
COLEGAS QUE COMPARECERAM À CONFRATERNIZAÇÃO
|
domingo, 24 de junho de 2012
Encontro Marcante
O dia 24 de junho de 2012 ficará marcado na memória de
todos os que participaram do encontro no Clube de Campo de Rio Claro, reunindo
os alunos do Colegial do Instituto de Educação Estadual Joaquim Ribeiro, da
turma de 1971.
Foi uma bela viagem no tempo e na memória, reavivada em um dia azul em toda a sua extensão e intensidade.
Novos encontros virão.
E esperamos , nos próximos , que colegas que não estiveram presentes neste primeiro encontro possam vir e restabelecer esse vínculo que permanece vivo em cada um de nós, com toda força e ternura.
Os colegas que já não estão nesta dimensão também recebam o nosso carinho e o sentimento de trazê-los imperecíveis em nós para sempre.
Foi uma bela viagem no tempo e na memória, reavivada em um dia azul em toda a sua extensão e intensidade.
Novos encontros virão.
E esperamos , nos próximos , que colegas que não estiveram presentes neste primeiro encontro possam vir e restabelecer esse vínculo que permanece vivo em cada um de nós, com toda força e ternura.
Os colegas que já não estão nesta dimensão também recebam o nosso carinho e o sentimento de trazê-los imperecíveis em nós para sempre.
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